São passados dez anos depois que vieste aqui. Foi ontem: e a pedra onde gravei o teu nome está denegrida como a dos túmulos antigos. Debaixo dela estão dez anos da nossa vida. Jazem ali os homens que então éramos. Estou vendo Castilho encostado ao friso da coluna tosca; estou ouvindo os teus versos recitados em nome dos meus filhos… Ah! é verdade… Tu não os recitaste porque tinhas lágrimas na voz e no rosto. – Que faria de ti a política, meu querido, meu poeta da pátria e da alma?