Frei Luís de Sousa - Cap. 3: Acto Terceiro Pág. 119 / 122

)

MADALENA

- Maria! minha filha!

MANUEL

- Filha, filha… Oh, minha filha… (Abraçam-se ambos nela.)

MARIA

(separando-se com eles da outra gente e trazendo-os para a boca de cena)

- Esperai: aqui não morre ninguém sem mim. Que quereis fazer? Que cerimónias são estas? Que Deus é esse que está nesse altar, e quer roubar o pai e a mãe a sua filha? (Para os circunstantes.) Vós quem sois, espectros fatais?… quereis-mos tirar dos meus braços?… Esta é a minha mãe, este é o meu pai… que me importa a mim com o outro? Que morresse ou não, que esteja com os mortos ou com os vivos, que se fique na cova ou que ressuscite agora para me matar?… Mate-me, mate-me, se quer, mas deixe-me este pai, esta mãe, que são meus. Não há mais do que vir ao meio de uma família e dizer: «Vós não sois





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