- Então, óptimo. Como lhe dizia, senhor, estou pronta a casar com o Sr. Cavalcanti.
- Mas quais são os teus projectos?
- Oh, isso é o meu segredo! Onde estaria a minha superioridade sobre o senhor se, conhecendo o seu, lhe revelasse o meu?
Danglars mordeu os lábios.
- Portanto, estás pronta a fazer as poucas visitas oficiais que são absolutamente indispensáveis?
- Estou. - respondeu Eugénie.
- E a assinar o contrato dentro de três dias?
- Sim.
- Nesse caso, é a minha vez de te dizer: óptimo!
E Danglars pegou na mão da filha e apertou-a entre as suas.
Mas, coisa extraordinária, enquanto lhe apertava a mão, o pai não se atreveu a dizer. «Obrigado, minha filha!», nem a filha teve um sorriso para o pai.
- A conferência terminou? - perguntou Eugénie, levantando-se.
Danglars fez sinal com a cabeça de que não havia mais nada a dizer.
Cinco minutos mais tarde, o piano soava debaixo dos dedos de Mademoiselle de Armilly, e Mademoiselle Danglars cantava a maldição de Brabantio.
No fim do trecho, Etienne entrou e anunciou a Eugénie que os cavalos estavam atrelados e que a baronesa a esperava para irem fazer visitas.
Vimos as duas mulheres passarem por casa de Villefort, donde saíram para continuarem as suas voltas.