Avrigny pegou na mão do abade e, sem ver Villefort, encerrado no seu gabinete, conduziu-o ao quarto de Valentine, de quem os cangalheiros se apoderariam apenas na noite seguinte.
Quando entrou no quarto, o olhar de Noirtier cruzou-se com o do abade, e sem dúvida julgou ler nele algo especial, pois nunca mais o deixou.
Avrigny recomendou ao padre não só a morta, mas também o vivo, e o padre prometeu a Avrigny dispensar as suas orações a Valentine e os seus cuidados a Noirtier.
O abade comprometeu-se a isso solenemente, e, sem dúvida para não ser incomodado nas suas preces e Noirtier perturbado na sua dor, assim que o Sr. de Avrigny deixou o quarto foi não só correr os fechos da porta por onde o médico acabava de sair, mas também os da que levava aos aposentos da Sr.ª de Villefort.