Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 16: CAPÍTULO XV

Página 144
Escolhi da gente do “suporte” um sargento e quatro soldados da mesma companhia, de todo o segredo e confiança. Saí com eles por um beco e fui com eles pela frente dar uma descarga no nosso piquete de santa luzia, e outra no piquete do castelo. Ao mesmo tempo, não sei quem é que estava num monte ao norte de Guimarães que deu uns poucos de tiros que muito ajudaram o meu plano. O “triste” em vista da nossa prévia combinação, mandou tocar a reunir e formou o suporte debaixo dos arcos da câmara. Eu e os meus cinco homens viemos sorrateiramente metermo-nos na vila. Fui “passar revista ao suporte” a tempo em que já na praça da oliveira estava muita gente armada.

E dali, pinho leal foi à casa do arco, a fim de salvar aqueles homens que se ensopavam em bebidas de guerra numa pacificação de idiotas, e retardar alguns dias a benemérita morte do general escocês assalariado por Guizot com credenciais de costa Cabral.

O Cerveira lobo, quando soube que a força marchava à uma hora daquela noite frigidíssima, encarregou o Zeferino de lhe comprar uma botija de genebra da fina, Fockink legitima. Tinha um frasco empalhado que punha a tiracolo nas marchas noturnas. Encheu-o com a ajuda do pedreiro. O tenente-coronel, num grande desequilíbrio, não acertava a despejar a botija no frasco. O Zeferino dizia depois que o vira tão borracho que logo desconfiou que malhava abaixo do cavalo. O Cerveira afirmava que se sentia com os seus trinta anos; que andara a trote largo do seu cavalo treze léguas e não estava cansado. O Zeferino perguntou-lhe se o casal os apanharia ainda de noite; se estaria tudo acabado com outra mastigada como a de braga. Cerveira respondeu iracundo que o general era um asno, e que ele estava resolvido e mais o Vitorino a matá-lo como traidor ao Sr.

<< Página Anterior

pág. 144 (Capítulo 16)

Página Seguinte >>

Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 144

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196