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Capítulo 5: CAPÍTULO IV

Página 45
Exa verá...

E, com efeito, estava a rebentar, na frase explosiva do padre rocha. O delegado tinha correspondência diária com Honorata, mediante uma caseira da sua mana, irmã de uma criada do Cerveira lobo. Cartas incendiárias escritas durante a noite trocavam-se de manhã, quando o Adolfo saía a respirar os bálsamos das ribanceiras orvalhadas. Às vezes, subia a encosta até à crista do monte do castelo de Vermoim. Daqui, avistava-se por sobre as selvas verdes de carvalheiras e pinhais a vasta casaria pardacenta de quadros, com dois torreões denticulados. No andaime de um dos torreões via-se um vulto branco, com o braço amparado numa das ameias, e a cabeça encostada à mão como nas baladas de baour lormian. Era Honorata, com o binóculo assestado na fraga onde estava Adolfo, alaranjado pela primeira resplandecência do sol nascente.

Ao cabo de duas semanas, saíram dos domínios da balada. Uma noite, partiram de Guimarães, caminho do porto, dois cavalos do gaitas, e pararam na ponte de brito. Um dos cavalos era arreado com selim de senhora. Por volta da meia-noite, Adolfo e Honorata, num passo miúdo, com uma ansiedade, misto de exultação e de susto, chegaram à ponte de brito. Ele ajudou-a a sentar-se na sela; cavalgou, disse aos dois arneiros o seu destino, e partiram a trote largo.

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Capa do livro A Brazileira de Prazins
Páginas: 202
Página atual: 45

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO I 9
CAPÍTULO II 15
CAPÍTULO III 21
CAPÍTULO IV 32
CAPÍTULO V 46
CAPÍTULO VI 52
CAPÍTULO VII 59
CAPÍTULO VIII 67
CAPÍTULO IX 74
CAPÍTULO X 84
CAPÍTULO XI 101
CAPÍTULO XII 113
CAPÍTULO XIII 121
CAPÍTULO XIV 130
CAPÍTULO XV 141
CAPÍTULO XVI 157
CAPÍTULO XVII 166
CAPÍTULO XVIII 173
CAPÍTULO XIX 182
CAPÍTULO XX 190
CONCLUSÃO 196