Há de consumar-se aquele enredo de peripécias terríveis.
Bernardo pôs o pé direito na última prancha da forca. Voltou-se para o povo. Brilhou-lhe à face o clarão dum outro mundo. A sua voz era melodiosa como o cântico do anjo da morte suavíssima: mas naquele todo via-se a terrível majestade do anjo do dia final. As suas últimas palavras foram estas:
- Ouvi a praga dum padecente, rogada nas escadarias da forca: QUE A JUSTIÇA DE DEUS SE CUMPRA NA PRESENÇA DOS HOMENS!