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Capítulo 1: Capítulo 1

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Prefácio

Tudo começou no Outono de 1929, quando Frederick Carter pediu a Lawrence um prefácio para o seu livro O Dragão do Apocalipse.

Sentado em Bandol, na vivenda «Beau Soleil» - tão perto do mar que as ondas pareciam querer visitá-lo no seu quarto, diz a memória de Frieda, sua mulher - vencido pela tuberculose que em meia dúzia de meses saberia dar-lhe o golpe final (Aldous Huxley fechou-lhe os olhos em 2 de Março de 1930, em Vence), D. H. Lawrence escrevia.

Insensível ao desastre do corpo, o sopro criativo teimava, escorria infatigável até ao bico da pena e fazia-o inventar as suas últimas histórias, de virgens e ciganos, de um Cristo que ressuscitava para a revelação suprema da carne, fazia-o defender-se de acusações de obscenidade, apontar o mais inflexível dos dedos à ilha inglesa e à sua sociedade hipócrita.

A pedido pensaria, pois, no Apocalipse bíblico: e foi como se mexesse num ninho de vespas. Esse remate do Novo Testamento que a sua educação protestante tinha repisado até ao ódio, desfigurado com interpretações mesquinhas e autoritárias, merecia um ajuste de contas mais vasto. Lawrence ultrapassou as dimensões do prefácio, transbordou, estendeu-se por 23 capítulos.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 1

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170