CATORZE Seis Trombetas já soaram, e dá-se então uma pausa; tal como tinha havido uma pausa depois de abertos os Seis Selos, de forma a que os anjos dos quatro ventos pudessem preparar-se e a acção fosse desloca da para o céu.
Haverá, porém, várias interrupções. Começa por descer um poderoso anjo, um senhor cósmico algo parecido com o Filho do Homem da primeira visão. No entanto o Filho do Homem que é, na verdade, a única referência messiânica, parece estar ausente desta parte do Apocalipse. Este poderoso anjo assenta um pé incandescente no mar, outro na terra, e dá um rugido de leão que soa pelo espaço. Nesta mesma altura os sete trovões da criação fazem retumbar as suas elocuções criativas. Como sabemos, estes sete trovões são as sete naturezas tonais do Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, e dão agora voz a sete novas ordens imensas para haver um novo dia cósmico, uma nova fase da criação. Cheio de pressa, o vidente prepara-se para escrever estas novas sete palavras, mas é-lhe ordenado que o não faça. Não tem o direito de divulgar a natureza das ordens que vão dar origem ao nascimento de um novo cosmo. Vamos ser obrigados a esperar que se executem.