VINTE E UM Doze, o número final, é o número do estabilizado ou imutável cosmo e contrasta com o sete dos planetas errantes que são o cosmo físico (no velho sentido grego da palavra), sempre com um movimento independente de todos os outros. Doze é o número dos signos do zodíaco e dos meses do ano. É três vezes quatro ou quatro vezes três: a total correspondência. É toda a esfera dos céus e toda a esfera do homem. Porque o homem, de acordo com o velho esquema, tinha sete naturezas: ou seja 6 + 1, em que a última era a natureza da sua totalidade. Mas agora tanto tem outra natureza completamente nova como a velha, pois admitimos que ainda é formado pelo velho Adão mais o novo. Deste modo, o seu número agora é o doze - 6 + 6, devido às suas naturezas - e o um, devido à sua totalidade. Totalidade esta que agora está em Cristo e já não mais simbolizada entre as suas sobrancelhas. Agora, que o seu número é doze, o homem está perfeitamente acabado e estabilizado, estabilizado e inalterável porque é perfeito e não tem necessidade de mudar; e a sua totalidade, que é o número treze (azarento, de acordo com a superstição), está no céu com Cristo. Era esta a opinião dos «eleitos» sobre o que lhes dizia respeito. E ainda continua a ser a opinião ortodoxa: os salvos em Cristo são perfeitos e imutáveis, não têm necessidade de mudar. Estão perfeitamente individualizados.