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Capítulo 6: Capítulo 6

Página 33
CINCO

E a Revelação constitui o prenúncio de tudo isto. Trata-se principalmente de qualquer coisa a que alguns psicólogos chamariam revelação de um frustrado objectivo de «superioridade» e de um canse quente complexo de inferioridade. No Apocalipse nada encontramos do lado positivo do cristianismo - a paz da meditação e a alegria do acta altruísta, a trégua de ambições e o prazer do conhecimento. Porque o Apocalipse é pelo lado não-individual da natureza humana, é escrito de acordo com o frustrado eu colectivo, ao passo que a meditação e o acta altruísta são próprios de indivíduos puros, isolados. De forma alguma o cristianismo puro pode servir uma nação ou a sociedade no seu todo. A Grande Guerra deixou isto claro. O cristianismo só serve indivíduos. O todo colectivo precisa de uma inspiração algo diferente.

Por mais repulsiva que seja a sua tendência predominante, o Apocalipse também possui uma inspiração diferente. É repulsivo porque ressoa com o perigoso rosnar do frustrado e reprimido eu colectivo; o vingativo, o frustrado espírito do poder que há no homem. No entanto, também há algo nele que é revelação do verdadeiro e positivo espírito do poder.

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Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 33

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170