Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 9: Capítulo 9

Página 75
OITO

O homem pensava e ainda pensa com imagens. Contudo, é difícil que as nossas imagens agora tenham algum valor emocional. Queremos que haja sempre uma «conclusão», um fim; nas nossas operações mentais queremos chegar sempre a uma decisão, a uma finalidade, a um ponto final. Sentimo-nos satisfeitos com isso. A nossa consciência mental é, toda ela, um movimento para a frente, um movimento com etapas como as nossas frases, e cada ponto final é um marco que nos assinala o «progresso» e a chegada a um lado qualquer. E lá vamos, no que respeita a consciência mental, andando para a frente. Ainda que não haja, claro está, nenhuma meta. A consciência é um fim em si. Torturamo-nos para chegar a um lado qualquer e, quando lá chegamos, vemos que não é lugar nenhum porque não há nenhum lugar aonde chegar.

Enquanto os homens pensaram no coração ou no fígado como sede da consciência, não tinham ideia nenhuma sobre esta incessante operação do pensamento. Para eles, um pensamento era a consumação total da consciência sensível, uma coisa que se acumulava, uma coisa que se aprofundava, em que o sentimento se aprofundava na consciência como sentimento até ser uma sensação de plenitude.

<< Página Anterior

pág. 75 (Capítulo 9)

Página Seguinte >>

Capa do livro Apocalipse
Páginas: 180
Página atual: 75

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 4
Capítulo 3 14
Capítulo 4 18
Capítulo 5 27
Capítulo 6 33
Capítulo 7 46
Capítulo 8 69
Capítulo 9 75
Capítulo 10 77
Capítulo 11 89
Capítulo 12 99
Capítulo 13 102
Capítulo 14 107
Capítulo 15 112
Capítulo 16 122
Capítulo 17 128
Capítulo 18 143
Capítulo 19 149
Capítulo 20 155
Capítulo 21 160
Capítulo 22 161
Capítulo 23 162
Capítulo 24 170