O chefe árabe, de pé à popa, recitou em voz alta a oração dos viajantes sobre as águas. Invocou a protecção do Altíssimo para esta viagem, implorou a sua bênção para as fadigas dos homens e para as intenções secretas dos seus corações. O barco atravessou pesadamente ao lusco-fusco as águas tranquilas do Canal; e muito para trás do barco dos peregrinos um farol implantado por descrentes num baixio traiçoeiro parecia atirar-lhe piscadelas com o seu olho luminoso, como se troçasse da sua missão de fé.
Transpôs o Canal, atravessou a baía, continuou o seu caminho através da passagem de «Um grau». Prosseguiu em direcção ao mar Vermelho sob um
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