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Capítulo 8: VIII

Página 51
Perdoa-lhe o ser filha de... tua madrasta.

Foram as derradeiras palavras que disse.

Margarida caiu, sufocada de choro, junto do leito da morta. Não lhe restava no coração a menor sombra de ressentimento contra aquela que a fizera tão infeliz. Eram sinceras, como poucas, as lágrimas desta órfã.

Passado tempo, sentiu que um braço a levantava. Voltou-se: era o reitor que olhava para ela comovido.

- Muito bem, Guida, muito bem! - exclamou o velho com entusiasmo. - Essas lágrimas são generosas, são verdadeiras jóias da tua boa alma. Elas devem ser de grande alívio para a daquela, cujo pecado neste mundo foi o muito que te fez padecer.

E daí por diante, ficou o reitor tendo em subido conceito a Margarida.

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Capa do livro As Pupilas do Senhor Reitor
Páginas: 332
Página atual: 51

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
I 1
II 6
III 12
IV 16
V 25
VI 31
VII 35
VIII 43
IX 52
X 59
XI 65
XII 74
XIII 81
XIV 88
XV 95
XVI 102
XVII 109
XVIII 119
XIX 127
XX 134
XXI 139
XXII 147
XXIII 153
XXIV 161
XXV 170
XXVI 179
XXVII 187
XXVIII 192
XXIX 198
XXX 212
XXXI 219
XXXII 225
XXXIII 232
XXXIV 240
XXXV 247
XXXVI 256
XXXVII 261
XXXVIII 271
XXXIX 280
XL 296
XLI 306
XLII 316