«Creio que já a vi, há algum tempo, na Rua Bond, Lady Alroy».
Ela ficou muito pálida e disse-me, em voz baixa:
«Por favor, não fale tão alto. Podem ouvi-lo».
Senti-me desditosíssimo por ter começado tão mal e mergulhei cegamente numa dissertação sobre peças francesas. Ela falava pouquíssimo, sempre com a mesma voz baixa e musical, parecendo receosa de que alguém a estivesse escutando. Senti-me apaixonadamente, estupidamente enamorado e a indefinível atmosfera de mistério que a cercava excitava, a mais não poder, a minha curiosidade.