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Capítulo 1: Capítulo 1

Página 1
O artista é o criador de coisas belas. Revelar a arte e ocultar o artista é o objectivo da arte. O crítico é aquele que sabe traduzir de outra maneira ou com material diferente a sua impressão das coisas belas. A mais alta, assim como a mais baixa, forma de crítica é uma autobiografia.

Aqueles que encontram feias significações nas coisas belas são corruptos sem serem encantadores. É um defeito.

Aqueles que encontram belas significações nas coisas belas são cultos. Para esses há esperança. São os eleitos aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.

Não há livros morais nem imorais. Os livros são bem ou mal escritos. Nada mais.

A antipatia do século XIX pelo Realismo é a raiva de Caliban ao ver a sua cara no espelho. A antipatia do século XIX pelo Romantismo é a raiva de Caliban por não ver a sua cara no espelho. A vida moral do homem faz parte do assunto do artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito dum meio imperfeito. Nenhum artista deseja provar o que quer que seja. Até as coisas verdadeiras se podem provar.

Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um imperdoável maneirismo de estilo. O artista nunca é mórbido. O artista pode exprimir tudo. O pensamento e a linguagem são para o artista instrumentos de arte.

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pág. 1 (Capítulo 1)

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Capa do livro O Retrato de Dorian Gray
Páginas: 335
Página atual: 1

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 3
Capítulo 3 23
Capítulo 4 47
Capítulo 5 67
Capítulo 6 91
Capítulo 7 110
Capítulo 9 142
Capítulo 10 165
Capítulo 11 181
Capítulo 12 195
Capítulo 13 225
Capítulo 14 236
Capítulo 15 246
Capítulo 16 265
Capítulo 17 279
Capítulo 18 293
Capítulo 19 301
Capítulo 20 313