Procurar livros:
    Procurar
Procurar livro na nossa biblioteca
 
 
Procurar autor
   
Procura por autor
 
marcador
  • Sem marcador definido
Marcador
 
 
 

Capítulo 4: CANTO IV

Página 223
77 - Vasco da Gama
“Eu, que bem mal cuidava que em efeito
Se pusesse o que o peito me pedia,
Que sempre grandes cousas deste jeito
Pressago o coração me prometia,
Não sei por que razão, por que respeito,
Ou por que bom sinal que em mi se via,
Me põe o ínclito Rei nas mãos a chave
Deste cometimento grande e grave.
Comete o rei ao Gama a empresa do descobrimento marítimo
do caminho para a Índia

 

78
“E com rogo o palavras amorosas,
Que é um mando nos Reis, que a mais obriga,
Me disse: —“As cousas árduas e lustrosas
Se alcançam com trabalho e com fadiga;
Faz as pessoas altas e famosas
A vida que se perde e que periga;
Que, quando ao medo infame não se rende,
Então, se menos dura, mais se estende.

 

<< Página Anterior

pág. 223 (Capítulo 4)

Página Seguinte >>

Capa do livro Os Lusíadas
Páginas: 559
Página atual: 223

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
CANTO I 1
CANTO II 55
CANTO III 113
CANTO IV 185
CANTO V 238
CANTO VI 289
CANTO VII 339
CANTO VIII 383
CANTO IX 433
CANTO X 481