MADALENA
- Ora Deus to pague. Hoje é o último dia de nossa vida que se fala em tal.
TELMO
- O último.
MADALENA
- Ora pois, ide, ide ver o que ela faz (levantando-se): que não esteja a ler ainda, a estudar sempre. (Telmo vai a sair). E olhai: chegai-me depois ali a S. Paulo, ou mandai, se não podeis…
TELMO
- Ao convento dos domínicos? Pois não posso!… quatro passadas.
MADALENA
- E dizei a meu cunhado, a Frei Jorge Coutinho, que me está dando cuidado a demora de meu marido em Lisboa; que me prometeu de vir antes de véspera e não veio; que é quási noite, e que já não estou contente com a tardança.