Odisseia - Cap. 14: Telémaco Reconhece Ulisses Pág. 104 / 129

Minerva acordou-o e incitou-o a que não se demorasse longe da sua Pátria, onde os pretendentes continuavam a abusar da hospitalidade forçada de Penélope. Avisou-o também que os pretendentes lhe preparavam uma cilada, para o matarem no caminho do regresso. O que havia a fazer? Não desembarcar no porto principal de Ítaca, mas antes perto da casa de Eumeu, onde deveria descansar e mandar notícias a Penélope pelo feitor. Depois - estaria seguro...

Telémaco, mal a deusa desapareceu, acordou Pisístrato, e rogou-lhe que preparasse tudo para a viagem. Foram ao palácio de Menelau, e o rei ordenou que oferecessem a Telémaco o melhor barco e os melhores remadores, e presentes valiosos. Telémaco ardia na pressa de partir!... Aparelha o barco, desfralda as velas, e, com o auxílio dos remos, navega celeremente no rumo de Ítaca. Minerva vigiava o caminho, e evitou que o navio tocasse no porto onde os pretendentes esperavam, para o matar, o leal filho de Ulisses.

Ulisses, no entanto, conversava com Eumeu. E mais uma vez tentava experimentar a sua amizade, dizendo-lhe que não queria continuar a pesar-lhe, e que partiria breve, a pedir esmola a gente menos pobre. Eumeu pedia-lhe que ficasse, e anunciou-lhe





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