Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 13 / 57

.. e tem uma porta que dá direita na escada... Eles aí vêm: entra depressa, esconde-te.

CENA III

JOAQUINA, AMÁLIA, BRÁS FERREIRA, DUARTE

BRÁS FERREIRA - Agora essa é demais!... Cem mil cruzados de renda!

DUARTE - Pois é tal e qual como lho digo... uma senhora brasileira - marquesa, que é o menos que lá há; a marquesa de Paraguaçu. Engenhos de açúcar a moer, trezentos e seis; pretos... entre pretos, mulatos, cabras e cabritos, é uma conta que mete medo; sem falar em cajus, bananas, farinha-de-pau, papagaios e periquitos, que isso anda a rodo pela casa - pois a mesma em pessoa é que me pediu, a mim.

BRÁS FERREIRA - Uma marquesa deveras!

DUARTE - Marquesa deveras. E eu recusei: escuso de dizer porquê... (olhando para Amália.)

BRÁS FERREIRA - E que caminho levou essa fidalga? Tomara vê-la.





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