Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 15 / 57

.. roubá-la... levá-la a ela numa sege... Acudo eu, duas bengaladas no boleeiro, deito a mão ao cavalo das varas, o da boleia espanta-se, quebra os tirantes, foge... os meliantes fogem também e... Mas que é isso, que tem? Que tristeza é essa? Então não sabe que o seu pai consente enfim em nos unir hoje? hoje mesmo!...

AMÁLIA - É possível!

DUARTE - Sim, deu-me a sua palavra que esta noite, depois de jantar, se assinavam as escrituras; mas com uma condição somente que me não quis dizer qual era. Disse-lha, não disse?

AMÁLIA - Disse, Duarte, disse; e bem medo tenho que já não esteja no seu poder cumpri-la.

BRÁS FERREIRA - Pelo menos há de lhe custar, me parece. Mas quero ser justo, e não hei de condenar sem provas. Por desgraça estou bem persuadido que te não hás de ver aflito por me dares quantas eu queira daqui até à noite.





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