Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 25 / 57

DUARTE, pasmado - O senhor!...

BRÁS FERREIRA, idem - Como?

JOSÉ FÉLIX, a Duarte - Peço-lhe desculpa, meu caro senhor Duarte, de o perseguir assim pelas casas alheias; mas a obrigação, como lá dizem, está primeiro que a devoção. E aqui, parece-me que todos parentes os senhores, não quer dizer nada... O senhor seu pai, creio eu?... E estas senhoras, suas manas? Tenho a honra de as cumprimentar. Custa-me vir importuná-lo... mas são duas palavras, e já me retiro.

DUARTE, aparte - Que história será esta?

AMÁLIA - Estes senhores querem tratar dos seus negócios... O meu pai dá licença, eu retiro-me.

DUARTE - Para quê?... Eu por mim, não tenho segredos nenhuns...

JOSÉ FÉLIX - A falar a verdade, para uma senhora não é divertido ouvir tratar de títulos, registos, termos de posse, escrituras.





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