Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 30 / 57

(alto) Oh lá, senhor... sabe que mais?...

JOSÉ FÉLIX - Aos pés da vossa senhoria. senhor recebedor-geral. - Um lugar magnífico! verdadeiramente dos rendosos e pouco trabalhosos! - Com um poucachinho de jeito e de savoir-faire - quaisquer boas relações no tesouro, um amigo seguro nas companhias-monstros... pode-se andar muito caminho em pouco tempo. Hão de gritar - é o costume - hão de gritar: o recebedor-geral para aqui, o recebedor-geral para acolá!... Deixá-los gritar: ri-se a gente, e vai arranjando a sua vida. A minha regra, a minha regra, que é: em ouvindo tolices, recolho o meu espírito. E com isto não enfado mais. Criado e fiel cativo... (Vai-se.)

CENA VII

DUARTE, BRÁS FERREIRA, JOAQUINA

DUARTE - Com efeito sempre é o maior falador!

BRÁS FERREIRA - Tenho que te pedir perdão, meu Duarte: confesso-te que tinha desconfiado, estava em dúvida.





Os capítulos deste livro