Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 32 / 57

DUARTE - Amanhã, cada vez que quiser; mas hoje é-me impossível.

BRÁS FERREIRA - Então porquê?

DUARTE - Tenho uns amigos à minha espera esta manhã - um pequeno-almoço de rapazes... mas contamos com o meu caro sogro.

BRÁS FERREIRA - Eu não posso: prometi de ir almoçar com o barão da Granja.

DUARTE - Ai está! E eu que tinha mandado fazer um almoço magnífico, um verdadeiro ambigu. Champanhe, já se sabe. Um cerceal da Madeira que bate quantos hocs e johannisbergs tem o Reno; - torta de camarões e ostras, e dois faisões que me chegaram ontem de Inglaterra pelo vapor, coisa preciosa! (Joaquina parece tomar sentido na lista dos pratos.)

BRÁS FERREIRA - Ora vá - pois seja... Mas ainda não são senão dez horas: o teu almoço há de ser como o meu, para o meio-dia: e daqui lá, temos tempo de sobejo para ir a casa do general.





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