Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 34 / 57

.. Não senhor, toca-me a mim: eu é que hei de arranjar esse negócio.

DUARTE - Ora, não se meta nisto, deixe cá a gente. Pode comprometê-lo... nós somos rapazes, é outra coisa.

BRÁS FERREIRA - Nada, nada! quero saber como isso é, como isso foi, senão adeus casamento.

DUARTE, aparte - Que diabo de homem! (alto) E o seu almoço em casa do barão da Granja?...

BRÁS FERREIRA - Importa-me cá almoço nem meio almoço! que espere o almoço. Trata-se da tua vida, da tua honra... Tu, filho do meu maior amigo, e agora meu filho, que és quase como se o fosses já! Vamos, fala, conta-me lá como isso foi, quero saber tudo por miúdo.

DUARTE, aparte - É um homem capaz, por fim de contas, o meu sogro. (alto) Ora pois oiça, senhor Brás, e não tome estas coisas em ponto de admiração... é um caso como há tantos, um mal-entendu, uma brincadeira por fim.





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