Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 56 / 57

DUARTE - Ó maroto, pois eras tu?

BRÁS FERREIRA - Faz-te de novas.

DUARTE - Juro-lhe que eu não sabia nada, e que Nem sequer o conheço...

BRÁS FERREIRA - Continuamos?... Não faltava senão esta que é a mais difícil de engolir!

AMÁLIA - E contudo é verdade, meu pai. Eu lhe explicarei como isto foi.

DUARTE - Protesto-lhe que hoje foi o último dia da minha vida que me deixei cair neste maldito vício... E nem eu sei como foi; queria-me defender... vinham umas atrás das outras... por fim... não sei... Mas acabou-se: não torno mais a mentir; custa muito, dá muito trabalho. Vi-me em ânsias! Juro que me hei de emendar... já estou emendado. - José Félix, nunca me hei de esquecer da lição que me deste, e prometo pagar-ta.

JOSÉ FÉLIX - Deveras?

AMÁLIA, dando-lhe uma bolsa - E eu pago-ta já.





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