pelas saudades de tanto amor e tanta ventura, oh! não me negues este último favor!
ROMEIRO
- Que incanto, que sedução! Como lhe hei-de resistir!?
MADALENA
- Meu marido, meu amor, meu Manuel!
ROMEIRO
- Ah! E eu tão cego que já tomava para mim! Céu e inferno! Abra-se esta porta… (Investe para a porta com ímpeto: mas pára de repente.) Não: o que é dito, é dito. (Vai precipitadamente à corda da sineta, toca com violência; aparece o mesmo irmão converso, e a um sinal do romeiro ambos desaparecem pela porta da esquerda.)
CENA VII
TELMO, MADALENA; depois JORGE e MANUEL DE SOUSA
MADALENA
(ainda de fora)
- Jorge, meu irmão, Frei Jorge, vós estais aí, que eu bem sei; abri-me por caridade, deixai-me dizer uma única palavra a meu… a vosso irmão, e não vos importuno mais, e farei tudo o que de mim quereis, e… (Ouve-se do mesmo lado ruído de passos apressados, e logo a voz de Frei Jorge.