buscá-lo para o acompanhar, e tu hás-de vir connosco para lhe agradecer; que não teve parte no agravo que te fizeram, e foi quem acabou com os outros que se não ressentissem da ofensa ou do que lhes prouve tomar como tal… Deixemos isso. Volta para o convento e quási que vem ser teu hóspede! É preciso fazer-lhe cumprimento, que no-lo merece.
MANUEL
- Se ele vem só sem os outros…
JORGE
- Só, só; os outros estão por essas quintas d’aquém do Tejo. E nós não chegamos aqui senão lá por noite.
MANUEL
- Se intendes que posso ir…
JORGE
- Podes e deves.
MANUEL
- Vou, decerto. E até eu preciso de ir a Lisboa: tenho negócio de importância no Sacramento, no vosso convento novo de freiras abaixo de S. Vicente; necessito falar com a abadessa.
MARIA
- Oh, meu pai, meu querido pai, levai-me, por quem sois, convosco.