Fernando António Nogueira de Seabra Pessoa, nasceu no dia 13 de Junho de 1888, foi um dos maiores vultos da literatura portuguesa de sempre. Foi poeta, escritor, filósofo, crítico, tradutor, e é descrito como uma das figuras literárias mais importantes do século XX.
A infância de Pessoa foi marcada por uma série de tragédias que iniciaram com a morte do pai, com tuberculosa, quando Fernando Pessoa tinha apenas 5 anos. No ano seguinte morre o seu irmão mais novo. A mãe casa novamente e a família vai viver para a Colónia Britânica de Natal (África do Sul). Estuda em colégios católicos e destaca-se na escrita ganhando um prémio para o melhor trabalho de inglês.
Volta a Lisboa sozinho e matricula-se no Curso Superior de Letras (actual Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que abandona sem sequer completar o primeiro ano. Ao longo da vida trabalhou em várias firmas comerciais de Lisboa como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.
Vítima provavelmente de uma pancreatite aguda, Pessoa Morreu no dia 30 de Novembro, com 47 anos de idade. A última frase que escreveu, já no hospital foi I know not what tomorrow will bring («Não sei o que o amanhã trará»).
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente
Heterónimos de Fernando Pessoa: Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Bernardo Soares.