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Hans Christian Andersen nasceu em Odense, Dinamarca, no dia 2 de Abril de 1805. Andersen nasceu no seio de uma família muito pobre, facto que viria a formatar muitos dos seus contos. O pai adorava o filho, a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um teatrinho de marionetas. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.
Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola. Hans Christian foi forçado a se autosustentar. Trabalhou como aprendiz de tecelão e, mais tarde, para um alfaiate. Aos quatorze anos, mudou-se para Copenhague para procurar emprego como ator. Tendo uma excelente voz de soprano, foi aceito no Teatro Real da Dinamarca mas, com os anos, sua voz mudou. Um colega do teatro disse-lhe, no entanto, que considerava alguns dos seus ditos e escritos dignos de um poeta. Levando a sério a sugestão, começou a focar-se na literatura.
Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e, principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido. Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, dentre outros.
Em 1872 Andersen cai da cama e fica com a sua saúde abalada para sempre. Andersen faleceu em Copenhague no dia 4 de Agosto de 1875 com setenta anos.