Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 55 / 57

Já não tem mentiras de que o acusar.

BRÁS FERREIRA - Exceto a da recebedoria de Santarém.

GENERAL - Aqui está o decreto. É a prenda de casamento que lhe eu trazia.

AMÁLIA - Pois é possível!

DUARTE - Aposto que é verdade... tudo é verdade hoje. Assim, meu caro sogro, consinta, não há remédio...

BRÁS FERREIRA - Estou certo que me enganaram.

JOSÉ FÉLIX - E eu também.

GENERAL - E eu também... Apesar disso, vamos, consinta...

BRÁS FERREIRA - Que lhe hei de eu fazer? Ainda que não seja senão por curiosidade e para saber esta adivinhação.

JOSÉ FÉLIX, atirando com o chapéu - Viva! A palavra do senhor Brás Ferreira é letra que não tem desconto. Eu ritorno al mio mestiere e ponho aos pés da minha cara Joaquina... o senhor Tomás José Marques... milord





Os capítulos deste livro