MANUEL
- E tua mãe?
MARIA
- Minha mãe dá licença, dá. Ela já está boa… oh, e em vos vendo fica boa de todo, e eu vou.
MANUEL
- E os ares maus em Lisboa?
JORGE
- Isso já acabou de todo; nem sinal de peste. Mas, enfim, a prudência…
MARIA
- A mim não se me pega nada. Meu querido pai, vamos, vamos.
MANUEL
- Veremos o que diz tua mãe, e como ela está.
CENA V
MARIA, MANUEL DE SOUSA, JORGE; MADALENA, entrando
MADALENA
(correndo a abraçar Manuel de Sousa)
- Estou boa já, não tenho nada, esposo da minha alma. Todo o meu mal era susto; era terror de te perder.
MANUEL
- Querida Madalena!
MADALENA
- Agora estou boa; Telmo já me disse tudo e curou-me com a boa nova.