«Levava uma vida solitária e selvagem. Não tinha quase aparência humana: - parecia elevada montanha, de cimeira estatura que se erguesse acima de todas as montanhas vizinhas. Metia medo, assustava os mais corajosos...
«Ordenei aos meus companheiros que me esperassem, que não abandonassem o barco, excepto a doze mais audaciosos com os quais parti em exploração. Levava comigo um odre de bom vinho, que me tinha sido dado em Ismaria, por um sacerdote do templo de Apolo, cuja vida poupáramos quando na nossa passagem por aquela ilha.
Vinho delicioso e límpido, bebida divina! Ao seu perfume e sabor ninguém resistia... Na previsão de que seríamos obrigados a lutar contra um monstro bárbaro e cruel, incapaz de razão e de bondade, transportámos também connosco certos alimentos reconfortantes. Todas as cautelas eram poucas, e em breve vereis porquê...
«Chegámos rapidamente à caverna. Não estava lá o dono. Entrámos, e ficámos a admirar a ordem em que