Frei Luís de Sousa - Cap. 3: Acto Terceiro Pág. 110 / 122

De mim já não há senão esse nome, ainda honrado; a memória dele que fique sem mancha. Está em tuas mãos, Telmo, intrego-te mais que a minha vida. Queres faltar-me agora?

TELMO

- Não, meu senhor; a resolução é nobre e digna de vós; mas pode ela aproveitar ainda?

ROMEIRO

- Porque não?

TELMO

- Eu sei! Talvez…

CENA VI

ROMEIRO, TELMO; e MADALENA de fora, à porta do fundo

MADALENA

- Esposo, esposo, abri-me, por quem sois! Bem sei que aqui estais! Abri!

ROMEIRO

- É ela que me chama! Santo Deus! Madalena que chama por mim…

TELMO

- Por vós?

ROMEIRO

- Pois por quem?… Não lhe ouves gritar: «esposo, esposo?»

MADALENA

- Marido da minha alma, pelo nosso amor te peço, pelos doces nomes que me deste, pelas memórias da nossa felicidade antiga,





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