Frei Luís de Sousa - Cap. 2: Acto Segundo Pág. 63 / 122

Eu queria ver a tia Joana de Castro; é o maior gosto que posso ter nesta vida. Quero ver aquele rosto… De mim não se há-de tapar…

MANUEL

- E tua mãe?

MARIA

- Minha mãe dá licença, dá. Ela já está boa… oh, e em vos vendo fica boa de todo, e eu vou.

MANUEL

- E os ares maus em Lisboa?

JORGE

- Isso já acabou de todo; nem sinal de peste. Mas, enfim, a prudência…

MARIA

- A mim não se me pega nada. Meu querido pai, vamos, vamos.

MANUEL

- Veremos o que diz tua mãe, e como ela está.

CENA V

MARIA, MANUEL DE SOUSA, JORGE; MADALENA, entrando

MADALENA

(correndo a abraçar Manuel de Sousa)

- Estou boa já, não tenho nada, esposo da minha alma. Todo o meu mal era susto; era terror de te perder.

MANUEL

- Querida Madalena!

MADALENA

- Agora estou boa; Telmo já me disse tudo e curou-me com a boa nova.





Os capítulos deste livro