Finalmente, ele levantou-se e, com um ar grave, saiu porta fora a grandes passadas, dirigindo-se para os campos de espingarda na mão. Só voltou à hora do almoço, o mesmo ricto demoníaco no rosto irado, mas com modos assaz delicados e corteses. Ninguém disse nada de especial, tendo ficado sentados em triângulo, cada um em sua ponta, todos com um ar abstrato, ausente, fechados no mesmo obstinado silêncio. De tarde, voltou a sair de espingarda na mão, retirando-se imediatamente após a comida. Voltou ao cair da noite com um coelho e um pombo, que dando-se então em casa durante todo o serão, quase sem dizer palavra. Estava furioso, enraivecido, com a sensação de ter sido insultado.
Banford tinha os olhos vermelhos, obviamente por ter estado a chorar. Mas os seus modos eram mais distantes e sobranceiros do que nunca, especialmente na forma como desviava o rosto quando ele, por acaso, calhava falar, como se o considerasse um vagabundo um reles intruso, enfim, um miserável qualquer da mesma laia, pelo que os olhos azuis do rapaz quase que se tornavam negros de raiva, uma expressão ainda mais carregada no rosto sombrio.