- Um telefone, em Tormes, Jacinto? O meu Príncipe explicou, com humildade: - Paracasa do meu sogro!... Bem vês. Era razoável e carinhoso. O telefone porém, subtilmente, mudamente, estendeu outro longo fio, para Valverde. E Jacinto, alargando os braços, quase suplicante:
- Para casa do médico. Bem. Compreendes... Era prudente. Mas, uma manhã, em Guiães, acordei aos berros da tia Vicência! Um homem chegara, misterioso, com outros, trazendo arame, para instalar na nossa casa o telefone. Calmei a tia Vicência, jurando que essa máquina nem fazia barulho, nem trazia doenças, nem atraía as trovoadas. Mas corri a Tormes. Jacinto sorriu, encolhendo os ombros:
- Que queres? Em Guiães está o boticário, está o carniceiro... E, depois, estás tu!
Era fraternal. Mas pensei: «Estamos perdidos! Dentro de um mês temos a pobre Joana a apertar o vestido por meio de uma máquina!» Pois não! O Progresso, que, à intimação de Jacinto,