Contudo, Benjamim e Quitéria só podiam estar a seu lado após as horas de trabalho, e foi durante o dia que o carroção veio buscá-lo. Os animais estavam na lavoura semeando nabos, sob a supervisão de um porco, e ficaram admirados ao verem Benjamim a galope, vindo da direção das casas da granja ao encontro deles, zurrando feito louco. Era a primeira vez na vida que viam Benjamim excitado - para falar a verdade era a primeira vez que alguém o via galopar.
- Depressa, depressa! - gritou. - Venham depressa! Estão levando Sansão! - Sem esperar ordens do porco, largaram o trabalho e correram de volta para as casas. Realmente, lá estava um carroção fechado, puxado por dois cavalos, com um letreiro no lado e um homem de chapéu-coco sentado na boleia. A baia de Sansão estava vazia.
Os bichos se apinharam ao redor do carroção.
- Até breve, Sansão! gritaram. - Até breve!
- Idiotas! Idiotas! - exclamou Benjamim corcoveando em volta deles e ferindo o chão com os cascos pequeninos. - Imbecis! Não vêem o que está escrito ali ao lado?
Isso fez calar os animais e ouviu-se um psss. Maricota começou a soletrar as palavras, mas Benjamim empurrou-a para um lado e leu em meio a grande silêncio:
- "Alfred Simmonds, Matadouro de Cavalos, Fabricante de Cola, Willingdon.