Contou-lhe então a sua história, no intuito de o entreter. Disse-lhe que era filho de um rei poderoso, e que fora roubado em pequeno pelos Fenícios, tendo sido vendido, como escravo, a Laertes. O pai de Ulisses, homem bom, conquistara rapidamente o seu afecto, assim como o filho, logo seu amigo e companheiro de jogos infantis. Ulisses gabou-lhe a memória, e os sentimentos de gratidão que manifestava.
E mais um dia se passou assim em conversas e recordações. Na manhã seguinte, Ulisses notou que os fortes cães de guarda se agitavam, mas sem ladrar, como sentindo próximo alguém da sua estima. Era Telémaco, finalmente, que vinha a entrar na herdade.
Deu imediatamente com os olhos em Ulisses, mas não o reconheceu. Saudaram-se como se estranhos fossem. E, depois das saudações, Telémaco deixou-se abraçar por Eumeu, e abraçou-o também contra o coração. O velho porqueiro rejubilava! Cheio