Sumiu-se Mercúrio no céu, como nuvem. Encaminhei-me então para 'o palácio de Circe, e no seu limiar, detenho-me e grito. A deusa ouve-me. Sai dos seus aposentos, abre-me a porta da casa, e convida-me a acompanhá-la. Sigo-a docilmente, embora leve o coração cheio de mágoa.
Logo me instala Circe numa cadeira alta sobre um estrado, toda enfeitada com luzentes pregos de prata. Na taça de ouro, que oferece à minha mão, mistura no vinho oloroso a droga que faz esquecer. Bebo de um trago a bebida traiçoeira. Nem me perturba a bebida. Toca-me com a varinha mágica, ordena-me que me vá deitar ao pé dos meus companheiros, e eu sempre impassível.