Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 14 / 57

DUARTE - Vê-la, coitada! Apenas lhe dei o fatal desengano, saiu daqui no primeiro navio para Pernambuco, de Pernambuco à Baía, da Baía para Niterói, de Niterói - que desgraça! - passava para o Rio de Janeiro naquele vapor que arrebentou... morreu escaldada a pobre da marquesa.

BRÁS FERREIRA - Que pena!

JOAQUINA, aparte - Que fortuna!

BRÁS FERREIRA - Se ela vivesse, queria saber...

JOAQUINA, aparte - Por isso Deus a levou: ainda bem!

BRÁS FERREIRA - Sempre lhe acontecem coisas a este rapaz!

DUARTE - Ainda isto não é nada. - Mas deixa-me falar com esta querida Amália. Que gosto que eu tenho de a tornar a ver! Mas chegou ontem, e não me manda dizer nada! Se eu tal soubesse, não tinha ido a S. Carlos, onde me sucedeu, contudo, uma aventura, à saída do teatro... Queriam roubar esta prima-dona que chegou há pouco.





Os capítulos deste livro