Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 29 / 57

DUARTE - As minhas fianças!

JOSÉ FÉLIX - Então! a recebedoria-geral de Santarém.

BRÁS FERREIRA - O quê? pois ele será verdade?... O que tu me disseste ainda agora de um emprego?...

JOSÉ FÉLIX - O decreto está assinado: não há ninguém que o não saiba... O general Lemos tem uma influência com os ministros... Ainda esta manhã estive com ele. É um belo sujeito o general... e olhe que é seu amigo, senhor Duarte, seu amigo deveras. E então a senhora D. Matilde, a mulher do general? não falemos nisso. É verdade: tenho que ralhar com a vossa senhoria da sua parte. Isso não é bonito; prometeu, deve Cumprir. Aquela música, não se lembra? para aquela modinha, que lhe fez a letra - e que há de ser linda... mas não há música onde caiba.

DUARTE, aparte - Irra! isto já é descoco demais... é já muita caçoada junta.





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