Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 36 / 57

Querem ver que sucedeu alguma?

DUARTE - Oiça. A dona da casa, senhora extremamente amável... e moça ainda... uns olhos pretos!... a dona da casa pergunta-me se quero mais açúcar... Eu tinha a xícara na mão, o café soberbo e a ferver... Eu entretido a olhar para a senhora e a dizer-lhe algumas coisas agradáveis... o tio bem sabe... não reparei na xícara que estava muito cheia a deitar por fora... e eu de sapatos... Sinto escaldar-se-me um pé de repente, dou um pulo à retaguarda, empurro um sujeito que estava por trás de mim... para a borda do terraço... e com a fortuna...

BRÁS FERREIRA e Joaquina - E Jesus!

DUARTE - Perigo nenhum!... cinco ou seis palmos de altura... Mas a desgraça foi que justamente nesse momento passava um oficial inglês da nau... viria de Sintra ou das Laranjeiras, mas vinha a pé.





Os capítulos deste livro