Falar Verdade a Mentir - Cap. 1: FALAR VERDADE A MENTIR Pág. 43 / 57

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DUARTE - Não há dúvida: o almoço ali está. Acabou-se, já me não deixam mentir... é escusado. - Agora posso dizer o que eu quiser. (alto) Amália! (Dá-lhe o braço.)

BRÁS FERREIRA - Milord! (conduzindo-o para a porta do fundo. - Saem todos menos Joaquina.)

CENA XII

JOAQUINA, só

Pobre rapaz! ficou como pateta! Se ele não está acostumado a isto... Condenado a falar verdade vinte e quatro horas a fio!... Também olhe que nos dá um trabalho! porque mente com um desembaraço e sem a menor consideração... Já se tinha esquecido da peta do almoço. Felizmente que nós estamos prevenidos, e graças ao bolsinho da minha ama e à vizinhança do Manuel Espanhol, em poucos minutos se fez da peta verdade... E José Félix! Não verão o meco sentado à mesa com os meus amos como se fosse gente, o pedaço de lacaio!.





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