E Deus… Deus lhe acudirá.
MANUEL
- Minha pobre filha, minha querida filha!
CENA II
JORGE, MANUEL DE SOUSA, TELMO
TELMO
(batendo de fora à porta do fundo)
- Acordou.
MANUEL
(sobressaltado)
- É a voz de Telmo.
JORGE
- É (indo abrir a porta). Entrai, Telmo.
TELMO
- Acordou.
JORGE
- E como está?
TELMO
- Melhor, muito melhor, parece outra. Está muito abatida, isso sim; muito fraca, a voz lenta, mas os olhos serenos, animados como dantes e sem aquele fuzilar de ontem. Perguntou por vós… ambos.
MANUEL
- E pela mãe?
TELMO
- Não, nunca mais falou nela.
MANUEL
- Oh, filha, filha!…
JORGE
- Iremos vê-la. (Pega na mão do irmão.) Tu prometes-me…
MANUEL
- Prometo.
JORGE
- Vamos (chamando a Telmo para a boca da cena).