Essa acabou. Para nós já não há senão estas mortalhas (tomando os hábitos de cima da banca) e a sepultura dum claustro. A resolução que tomamos é a única possível; e já não há que voltar atrás… Ainda ontem falávamos dos condes de Vimioso… Quem nos diria… oh, incompreensíveis mistérios de Deus… Ânimo, e ponhamos os olhos naquela cruz! Pela última vez, Madalena… pela derradeira vez neste mundo, querida… (Vai para a abraçar e recua.) Adeus, adeus! (Foge precipitadamente pela porta da esquerda.)
CENA IX
MADALENA, JORGE, coro dos frades dentro
MADALENA
- Ouve, espera; uma só, uma só palavra, Manuel de Sousa!…
(Toca o órgão dentro.)
CORO
(dentro)
- De profundis clamavi ad te, Domine; Domine, exaudi vocem meam.
MADALENA
(indo abraçar-se com a cruz)