(Para Telmo.) Ide, Telmo, ide onde vos disse, que sois mais preciso lá. (Fala-lhe ao ouvido; depois alto.) Não ma deixes um instante, ao menos até passar a hora fatal.
(Telmo sai com repugnância, e rodeando para ver se chega ao pé de Madalena. Jorge, que o percebe, faz-lhe um sinal imperioso; ele recua, e finalmente se retira pelo fundo.)
CENA VIII
MADALENA, MANUEL DE SOUSA, JORGE
MADALENA
- Jorge, meu irmão, meu bom Jorge, vós, que sois tão prudente e reflectido, não dais nenhum peso às minhas dúvidas?
JORGE
- Tomara eu ser tão feliz que pudesse, querida irmã.
MADALENA
- Pois intendeis?…
MANUEL
- Madalena… senhora! Todas estas coisas são já indignas de nós. Até ontem, a nossa desculpa, para com Deus e para com os homens, estava na boa-fé e seguridade de nossas consciências.