Frei Luís de Sousa - Cap. 1: Acto Primeiro Pág. 31 / 122

É extraordinária esta criança; vê e ouve em tais distâncias… (Maria tem saído para o eirado, mas volta logo depois.)

JORGE

- É verdade. (aparte). Terrível sinal naqueles anos e com aquela compleição!

CENA VII

JORGE, MADALENA, MARIA, MIRANDA, MANUEL DE SOUSA, entrando com vários criados que o seguem alguns com brandões acesos. É noite fechada.

MANUEL

(parando junto da porta, para os criados)

- Façam o que lhes disse. Já, sem mais detença! Não apaguem esses brandões; incostem-nos aí fora no patim. E tudo o mais que eu mandei. (Vindo ao proscénio.) Madalena! Minha querida filha, minha Maria! (Abraça-as.) Jorge, ainda bem que aqui estás, preciso de ti. Bem sei que é tarde e que são horas conventuais; mas eu irei depois contigo dizer a «mea culpa» e o «peccavi» ao nosso bom prior.





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