MANUEL
- Nem eu, Madalena. Ora pois! Eu nunca te vi assim.
MADALENA
- Porque nunca assim estive… Vão, vão… adeus! Adeus, esposo do meu coração! Maria, minha filha, toma sentido no ar, não te resfries. E o sol… não saias debaixo do toldo no bergantim. Telmo, não te tires de ao pé dela. Dá-me outro abraço, filha. Doroteia, levais tudo? (Examina uma bolsa grande de damasco que Doroteia leva no braço.) Pode haver qualquer coisa, molhar-se, ter frio para a tarde… (Telmo examinando a bolsa.) Vai tudo bem. (Baixo a Doroteia.) Não me apartes os olhos dela, Doroteia. Ouve. (Fala baixo a Doroteia, que lhe responde baixo também; depois diz alto.) Está bom.
MANUEL
- Não tenhas cuidado; vamos todos com ela.
(Abraçam-se outra vez; Maria sai apressadamente, e para a mãe não ver que sai sufocada com choro.