)
CENA VIII
MANUEL DE SOUSA, MADALENA, JORGE
MADALENA
(seguindo com os olhos a filha, e respondendo a Manuel de Sousa)
- Cuidados!… Eu não tenho já cuidados. Tenho este medo, este horror de ficar só… de vir a achar-me só no mundo.
MANUEL
- Madalena!
MADALENA
- Que queres? não está na minha mão. Mas tu tens razão de te infadar com as minhas impertinências. Não falemos mais nisso. Vai. Adeus! Outro abraço. Adeus!
MANUEL
- Oh! querida mulher minha, parece que vou eu agora imbarcar num galeão para a Índia… Ora vamos: ao anoitecer, antes da noite, aqui estou. E Jesus!… Olha a condessa de Vimioso, esta Joana de Castro, que a nossa Maria tanto deseja conhecer… Olha se ela faria esses prantos, quando disse o último adeus ao marido…
MADALENA
- Bendita ela seja! Deu-lhe Deus muita força, muita virtude.